Procuro o que não encontro,
Espero à berma da estrada,
Olho a calçada.
Quero-te, mas tu não chegas
É pedir demais que venhas.
Vejo solas de sapatos desgastados que dançam no pavimento.
Cheiro o fumo de cigarros cansados.
Oiço conversas sonolentas.
Encenação barata esta.
Já não sei o que procuro.
O mendigo entoa a cantiga da vida
enquanto uma moeda bondosa salta para o seu chapéu.
Vejo esboços de pessoas alegres,
Olho o contente fingimento.
Queria que chegasses,
mesmo já não sabendo quem és.
Vou-me embora,
Tu, nunca chegarás.
Adeus estrada previsível.
Um comentário:
que giro, o cantor de folk com letras emos da baixa (:
Postar um comentário